Segundo a tradição, Juan Rodríguez de Villafuerte, um dos homens de Hernán Cortés (conquistador espanhol), trouxe para o território americano uma imagem da Virgem dos Remédios "para seu consolo". A imagem havia sido um presente de seu irmão que, quando o deu a ele, lhe disse para ter muita confiança porque ele o teria libertado dos perigos das batalhas em que se encontrou e esperava que o mesmo acontecesse com ele no Novo Mundo. Ao chegar à capital do Império Asteca, Cortés ordenou que Villafuerte colocasse a imagem da Virgem dos Remédios em um altar do Templo Mayor, onde sacrifícios humanos costumavam ser feitos, onde foi exposta por algumas semanas até que a guerra eclodiu e nada mais se sabia sobre a pequena imagem esculpida em madeira.Por volta de 1540, um chefe indiano, chamado Juan de Águila, caminhou pelos lugares perto da cidade de Tacuba e viu a senhora no céu que em voz sensível disse a ele: "filho, procure-me naquela cidade". Pouco depois, sob um maguey (cactos), Juan de Águila encontrou a velha estatueta de madeira que havia desaparecido desde 1520. Em 1575, seu templo já estava concluído, no atual município de Naucalpan, que recebeu a distinção de Basílica pelo Papa João Paulo II.As pessoas se voltaram para a Virgen de los Remedios na falta de chuva em seu tempo, nas epidemias, e outros similares. Durante anos, sua imagem viajou pela Calçada México-Tacuba para proteger as pessoas das terríveis epidemias, inundações ou terremotos que ocasionalmente lembravam aos habitantes da cidade que a natureza não tinha credo religioso. Nas procissões vistosas e multitudinárias, as autoridades eclesiásticas e civis, incluindo o próprio vice-rei, transferiram a Virgem de seu santuário nos arredores da cidade para colocá-la por meses na catedral da Cidade do México.Conheça a história de Nossa Senhora dos Remédios contada, em espanhol, pela equipe da Basílica:Em 2020, a Basílica transmitiu pelas suas redes a encenação do Domingo de Ramos. Confira no vídeo a seguir:
